Jaqueline Winter - Ardentes Pedaços de Mim

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sábado, 17 de abril de 2010

A liberdade beija a justiça, crônica contemporânea de Jaqueline Winter

Já dizia Rita Lee na voz de Elis. Elis, a linda Regina. ¨O ser humano tá na maior fissura por que...¨ porque a Alvorada voraz de Paulo Ricardo, a Poema de Ney, engoliu, consolou e embaralhou tudo.

Mas nessa louca batida musical eu misturei e bebi. Bebi o mais gostoso das notas e acordes. Me embriaguei e sai tropeçando na Lapa, vim pela Glória e deitei na praia de Copa. Me deliciei com o frescor da brisa, sem preconceito de qualquer opção e lugar. Cada um na sua mes-mo. Aí me deparo com uma amiga que me diz coisas lindas, me envia fotos deslumbrantes, conotativas, denotativas, singulares e plurais...

Vem a outra amiga loucamente divertida e encantadora e diz que: ¨hoje estou fazendo a Elke¨, sem trocadilhos... isso é uma ma-ra-vi-lha. E ainda, que se ela encontrar a Sabrina Sato na rua, quando estiver de TPM, que irá desfigurá-la, pois cara, como pode ter um corpo tão lindo assim... rsrsrsrsrs. Pensei que bom, o mundo tem habitantes assim, como essas amigas, como minha família, como as mentes livres de julgamentos e pré conceitos.


E como se não bastasse recebo de outra amiga essa foto. Pronto é isso gente, deixe que a LIBERDADE beije a JUSTIÇA, não se preocupe, não se angustie tudo isso passará. Então siga em frente. O importante é que o hoje, só existe agora. Vá.

Jaqueline Winter,
crônicas contemporâneas.