"Dirigir se aos homens" com o ator Wilmar Amaral. Estamos no circuito SESC. Quem ainda não viu, não perca!!!
Em agosto (de 12 a 22) estarei na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo - 2010 com meu livro: "Ardentes Pedaços de Mim".
No dia 04 de outubro lançamento do livro: "Ardentes Pedaços de Mim" no RJ na Saraiva do Shopping Rio Sul e em novembro é a vez de Belo Horizonte.
Em breve no Rio de Janeiro as peças:
"Aconteceu Comigo" com direção de Bemvindo Sequeira
Elenco: Jaqueline Winter e Vivi Rocha;
Trilha sonora: Luciano Bahia
Fotos de divulgação: Danny Bull
"Ardentes Pedaços de Mim" com direção de Rogério Fróes
Elenco: Carla Pompilio, Cida Moraes, Núbia Pimentel e Poliana Helena;
Preparação corporal:Jandir Di Angelis
Preparação vocal: Patrícia Vic
Fotos de divulgação: Vivi Rocha
Ambas com textos: Jaqueline Winter
Cenário: Mário Pereira
Figurinos: Adriana Barbosa e Vivi Rocha
Ligth designer: Cesar Pivetti
Assessoria de imprensa: Maria Fernanda Gurgel
Jaqueline Winter - Ardentes Pedaços de Mim
Todos os Direitos Reservados. * Espaço de arte, poesia, eventos, notícias, Eu, Você, Nós! Contato E mail: jaquewinter@hotmail.com
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Capaz
Esparramado como casco de égua velha, vou contar o que vivi.
Conheci uma gaúcha que é faca na bota, amiga, fiel e
que quase me matou de rir.
Porta, Parede,
Porta, Parede,
Porta, parede e porta.
E eu tentava entender o que havia de mistério.
Na verdade ela descrevia o corredor de um prédio.
Depois estreitamos a amizade.
Dia ou noite, manhã ou tarde a gente conversava coisas com muita verdade. Bah capaz, deu pra ti, um chimarrão no sentido horário
mas na roda disse obrigada, ninguém mais me serviu
achando que estava saciada.
E eu fui saber quem é Daddy Yankee e mais um monte de surpresas,
um cãozinho com nome de cerveja e muitas delicadezas.
Termino aqui meu relato, dizendo pra você que
nunca deixe de conhecer essa gaúcha gente boa de fato.
Capaz que deixarei de dizer seu apelido que é doce, forte e divertido.
Não é um apelido qualquer, pequeno, médio ou anão.
Tchê, estou falando da Anjão.
Conheci uma gaúcha que é faca na bota, amiga, fiel e
que quase me matou de rir.
Porta, Parede,
Porta, Parede,
Porta, parede e porta.
E eu tentava entender o que havia de mistério.
Na verdade ela descrevia o corredor de um prédio.
Depois estreitamos a amizade.
Dia ou noite, manhã ou tarde a gente conversava coisas com muita verdade. Bah capaz, deu pra ti, um chimarrão no sentido horário
mas na roda disse obrigada, ninguém mais me serviu
achando que estava saciada.
E eu fui saber quem é Daddy Yankee e mais um monte de surpresas,
um cãozinho com nome de cerveja e muitas delicadezas.
Termino aqui meu relato, dizendo pra você que
nunca deixe de conhecer essa gaúcha gente boa de fato.
Capaz que deixarei de dizer seu apelido que é doce, forte e divertido.
Não é um apelido qualquer, pequeno, médio ou anão.
Tchê, estou falando da Anjão.
Amigos de alma
O acaso nem sempre é o acaso.
Mas caso você acredite em acaso, eu quero te contar
um caso feliz do acaso...
Eu me reconstruía como um grande prédio que fora,
sem aviso, demolido;
Juntava pedaços que nem sabia se encaixavam, mas tentava;
longos meses de tristeza com a carne tremula de dor;
a lágrima sangrava na sua cor, o espaço de dentro não me cabia,
o de fora nem existia; um vazio sem fim e eu implodia.
Caminhava a passos tortos e turvos, nebulosos
e indagados de perguntas sem respostas e dores sem remédios.
Mas com uma sede de me recuperar...
Senti uma alegria na alma, sorri para eles e ficamos ali.
Começamos um assunto que nem me lembro,
mas nunca me esqueço do dia.
A gente continuou a se ver, a conversar, a estreitar,
a soltar balões, viajar nos sonhos, inventar personagens,
coreografias, nos divertimos com nada, mas o nada também
tem diversão pra gente.
A gente se belisca, indaga, brinca com plástico bolha,
ri e gasta fita adesiva, muitas fitas rsrsrsrsrsrs...
Somos sócios... amor a gente doa; as risadas e
as muitas gargalhadas, daquelas de doer o maxilar e a barriga,
de perder o fôlego, a gente nunca economiza;
come pastel no Adão, sem motivo aparente de comemoração.
A gente tem sintonia, cumplicidade, choros, alegrias e diversidade.
Mas se o assunto é sério, segredos a gente guarda.
Amigo de alma puxa a orelha, dá dura, tem cópia de sua chave,
acesso ao seu computador, fala na cara
tudo que precisa, mesmo pedindo desculpas se esta pegando pesado.
E também ri na sua cara. Toma banho de chuva na praça.
Ah! nos somos coloridos.
Playmobil, Smurfete e Comandos em ação: esses são nossos apelidos.
Meus amigos de alma são grandes arquitetos que ajudaram a me reconstruir.
Meus amigos de alma são dois que vejo em um...
e em um grande encontro de nossas almas.
Mas caso você acredite em acaso, eu quero te contar
um caso feliz do acaso...
Eu me reconstruía como um grande prédio que fora,
sem aviso, demolido;
Juntava pedaços que nem sabia se encaixavam, mas tentava;
longos meses de tristeza com a carne tremula de dor;
a lágrima sangrava na sua cor, o espaço de dentro não me cabia,
o de fora nem existia; um vazio sem fim e eu implodia.
Caminhava a passos tortos e turvos, nebulosos
e indagados de perguntas sem respostas e dores sem remédios.
Mas com uma sede de me recuperar...
Senti uma alegria na alma, sorri para eles e ficamos ali.
Começamos um assunto que nem me lembro,
mas nunca me esqueço do dia.
A gente continuou a se ver, a conversar, a estreitar,
a soltar balões, viajar nos sonhos, inventar personagens,
coreografias, nos divertimos com nada, mas o nada também
tem diversão pra gente.
A gente se belisca, indaga, brinca com plástico bolha,
ri e gasta fita adesiva, muitas fitas rsrsrsrsrsrs...
Somos sócios... amor a gente doa; as risadas e
as muitas gargalhadas, daquelas de doer o maxilar e a barriga,
de perder o fôlego, a gente nunca economiza;
come pastel no Adão, sem motivo aparente de comemoração.
A gente tem sintonia, cumplicidade, choros, alegrias e diversidade.
Mas se o assunto é sério, segredos a gente guarda.
Amigo de alma puxa a orelha, dá dura, tem cópia de sua chave,
acesso ao seu computador, fala na cara
tudo que precisa, mesmo pedindo desculpas se esta pegando pesado.
E também ri na sua cara. Toma banho de chuva na praça.
Ah! nos somos coloridos.
Playmobil, Smurfete e Comandos em ação: esses são nossos apelidos.
Meus amigos de alma são grandes arquitetos que ajudaram a me reconstruir.
Meus amigos de alma são dois que vejo em um...
e em um grande encontro de nossas almas.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Segredos
A arte é oculta, abissal.
Pra quem a conhece, é segredo indefinido,
é infinita e às vezes marginal.
Com a arte eu tento, invento, desoriento...
Me perco em seus cantos, segredos, prazeres, dores, alento.
Me alimento em seu colo, me amparo em seus braços,
me desfaço e refaço a cada noite, a cada cena.
Me dispo e me multiplico por mil,
desprovido de couraças, enfeites, máscaras.
O que pode na arte?
Tudo, tudo o que é arte.
É o criar, o expandir, o dividir...
É ser sereno, carrasco, amado e odiado.
É perder o fio da meada, e lá na frente, quem sabe...
Encontrá-lo!
É amar... amar... amar...
É ser desapegado, engraçado, espontâneo e inebriado,
é enamorar a cada personagem, a cada texto.
É se apaixonar por tudo como um grande pretexto...
Pra quem a conhece, é segredo indefinido,
é infinita e às vezes marginal.
Com a arte eu tento, invento, desoriento...
Me perco em seus cantos, segredos, prazeres, dores, alento.
Me alimento em seu colo, me amparo em seus braços,
me desfaço e refaço a cada noite, a cada cena.
Me dispo e me multiplico por mil,
desprovido de couraças, enfeites, máscaras.
O que pode na arte?
Tudo, tudo o que é arte.
É o criar, o expandir, o dividir...
É ser sereno, carrasco, amado e odiado.
É perder o fio da meada, e lá na frente, quem sabe...
Encontrá-lo!
É amar... amar... amar...
É ser desapegado, engraçado, espontâneo e inebriado,
é enamorar a cada personagem, a cada texto.
É se apaixonar por tudo como um grande pretexto...
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